Com saudações amorosas de todas
as almas desta estação, sou Mateus. Com o solstício de Dezembro veio outro
influxo poderoso de Luz, como se fosse a saudar o ano a chegar ao fim e o novo
ano, com uma alegria esfuziante. E, se de facto é uma saudação, que bem merecida
que é! Cada vez que agiram a nível de inspiração da alma - algo que
consideraram apenas, um gesto simpático ou "a coisa certa a fazer" - adicionaram
Luz ao vosso mundo.
Podem querer rever a
mensagem em que mencionamos algumas das muitas maneiras como a vossa sociedade
tem estado a gerar Luz em abundância. Ao
sentirem-se gratos pelas inúmeras contribuições para a melhoria do vosso
mundo, estão a enviar a vossa própria Luz em grande quantidade. [A mensagem referenciada é a de 15 de Agosto
de 2013.]
Sim, ainda há muito a fazer e
deve ser feito. O impulso de energia mantém o reforço da intensidade de todos
os pensamentos e sentimentos, por isso, repetimos a nossa orientação para não
pensarem em condições fundamentais, com o coração pesado, em vez disso,
imaginem a Terra rodeada de Luz branca dourada, para que esta imagem e o vosso
desejo de mudanças benevolentes saiam para o Universo e regressem com Luz
adicional. Apesar de algumas mentes e corações fechados estarem a tentar manter
o status quo, as mudanças em direcção
à paz, à cooperação e à abundância para todos, estão substancialmente a caminho,
e quanto mais energia de Luz receberem, mais
cedo essas mudanças vão manifestar-se.
Por favor, continuem a aplicar
o vosso discernimento a todas as informações, incluindo artigos e material
canalizado da Internet. A grande comunicação mediática/mídia ainda está controlada
em grande parte, com destaque para o negativo e para os escândalos; mas é encorajador ver que, cada vez mais
histórias de bondade, de partilha de recursos e de esforços bem-sucedidos, a
partir das bases para as camadas
superiores, também estão a ser apresentadas.
Os repórteres estão entre a
maioria da vossa população, que não tem ideia de que os membros da nossa
família universal impediriam as possibilidades que eles mencionam, como a
Coreia do Norte poder detonar ogivas nucleares e acabar com vastas áreas
populacionais, ou a radiação de Fukushima poder, eventualmente, matar milhões
de pessoas.Não sabem que não é desejo de Gaia, que os oceanos se tornem tão
quentes, que toda a vida marinha morra e todos os litorais se retraiam para o
interior centenas de quilómetros, o que também não vai acontecer. A maioria dos
residentes da Terra não sabe que as frequências predominantes são propícias ao
aparecimento de líderes nacionais que preferem falar a travar batalhas, ou que
discussões económicas e diplomáticas estão a acontecer nos bastidores, ou que muitos
milhões de almas estão a experimentar o que escolheram, a fim de equilibrar
outras vidas e evoluir.
Amada família, vocês sabem, por isso vão para diante, ao
longo deste novo ano, com corações erguidos e pensamentos positivos e continuem
a expandir a Luz no vosso mundo. Vocês SÃO
as mudanças que necessitam!
Agora vou falar em meu nome
pessoal, apenas como Mateus. Pedi à minha mãe para copiar uma resposta à nossa
mensagem de Dezembro: A sua mensagem foi
encantadora, excepto ao ter omitido que o nascimento de Jesus é a razão desta
quadra santa. Acho que sou uma pessoa aberta e intuitiva, mas o que disse a
respeito de Jesus não ter sido crucificado, NÃO é credível. Como pode alguém
tão evoluído como você, assumir que não sabe uma coisa tão importante?
O autor deste comentário é
uma das muitas e muitas pessoas que acreditam na história da Bíblia sobre a
crucificação. Conhecer-se a nível consciente,
a verdade que se sabe a nível de alma,
é uma parte vital da evolução, e apegar-se a crenças baseadas em falsidades
impede o avanço. Por isso é que senti que poderia ser útil dizer como sei que a Bíblia difere
radicalmente da verdade. Deus disse: "Sim,
é o momento", e assim farei.
Tenho falado sempre a partir
do meu conhecimento pessoal, como Mateus, o Apóstolo – que hoje, é a encarnação mais conhecida das minhas vidas na Terra - e de milhares de outras vidas, que começaram
quando a energia poderosa do Arcanjo Miguel manifestou a sua primeira
personagem neste Universo. O conhecimento acumulado de todas as minhas
personagens permitiu-me falar sobre coisas que não sabia conscientemente, durante a vida em que me tornei conhecido como
Mateus, o Apóstolo; no entanto, irei invocar esse conhecimento como disse, sobre os meus anos com Jesus.
A minha mãe está ciente dessa
minha vida desde as nossas primeiras conversas, há vinte anos, e quando ela perguntou
se eu nunca mencionaria esse facto numa
mensagem. Disse-lhe, talvez, algum dia, mas a minha identidade como apóstolo
não é importante. O que é importante é que a informação que
ela recebeu de mim e de outros, seja respeitada por si mesma. Os leitores dos
livros e das mensagens precisam saber intuitivamente a verdade da informação, e
uma das principais razões da nossa colaboração mãe/filho, é oferecer orientação
para ajudá-los a ouvir, a confiar e a seguir a sua "voz interior" em
todas as circunstâncias da vida.
Então, agora digo, que muitas
pessoas acreditam que tudo que é citado na Bíblia é verdade, porque lhes foi
ensinado que é a "palavra de Deus", escrita por indivíduos inspirados
por Deus. Isso não é assim. As inúmeras partes erradas da Bíblia incluem
erros de tradução dos registos em aramaico e em grego - um deles é o "bebé numa manjedoura" -
juntamente com as alterações dos
tradutores que encaixam as suas crenças pessoais. Esses erros foram agravados
por mais do mesmo, em traduções posteriores, no entanto, os desvios mais graves
dos registos autênticos, são as omissões e os acréscimos/adições que foram
deliberadamente destinados a enganar.
Partes do Antigo Testamento
vieram dos primeiros líderes da Igreja e do Estado. Os indivíduos tinham então,
uma relação mais estreita com Deus, e
para fazer com que a população estivesse de acordo com o desejo dos líderes de
controlo e de riqueza, precisavam distanciar o povo, de Deus. Inventaram um
Deus temível e irado, que disse a
alguns, que os outros eram os inimigos deles, que deviam avançar e matá-los; e
disse a um pai para matar o filho como prova de obediência aos Seus
mandamentos.
Durante os séculos que se
seguiram, as chefias da Igreja Católica escreveram regras religiosas e
chamaram-lhes "As Leis de
Deus", de modo a consolidar o seu controlo sobre as massas e a adquirir
fortunas cada vez mais vastas. Para colocar mais distância entre o povo e Deus,
acrescentaram uma camada de santos; e para
se engrandecer, instituíram a infalibilidade papal e estabeleceram o Vaticano
como Estado independente. Criaram o mito de uma concepção imaculada, pela qual
Maria teria concebido, e fez dela a mãe virgem de Jesus, para convencer as
massas de que Ele é o " filho único de Deus."
Vou dizer-te de onde veio
Jesus. A alma que, milhares de milhares de anos mais tarde incorporou como
Jesus, teve origem no reino Crístico, o
reino cósmico mais próximo do Criador, onde as primeiras almas, os Arcanjos,
vieram à existência. Em certo momento, eles criaram o reino angélico seguinte e
os deuses e deusas mais elevados. Foi dada a opção a estas almas, de permanecer
como a essência pura de Amor-Luz, da energia do Criador - que foi a escolha do Ser Supremo deste
Universo a quem muitos chamam Deus - ou de encarnar. Uma das almas que escolheu
a última opção, é conhecida neste Universo como Sananda. Esta alma tem tido vidas
em civilizações em todo o Cosmos, e é o "o pai", ou mais
propriamente, a alma acumulativa da
pessoa que conheces como Jesus.
Para continuarmos a falar
sobre a Bíblia, grande parte da informação mais enganosa é atribuída aos quatro
Apóstolos, e em certo momento, ao longo dessa linha de pensamento, foi-nos
atribuído o estatuto de santos. Alguns estudiosos pensam que Lucas e eu,
copiamos partes do que Marcos escreveu no seu evangelho e adicionamos essas partes ao nosso, mas gostava
de saber por que é que deixaram de fora
João - as mentiras flagrantes acrescentadas aos nossos evangelhos, também
foram colocadas no dele. Algumas versões modernas da Bíblia diminuíram a nossa
santidade, no entanto, na edição antiga e bastante gasta do Rei Jaime, que a minha
mãe possui, é o Evangelho Segundo São Mateus, e ela vai fazer o favor de copiar
as partes que vou pedir.
No entanto, primeiro vou
descrever Jesus e Maria Madalena para que possas imaginá-los enquanto falo
sobre eles. Jesus era extrovertido, não tão vivo como Maria, mas sempre de
temperamento agradável. Era o que eu diria, uma figura de comando – mais alto do que a
maioria dos homens e esguio, mas forte e musculoso, com postura erecta. A pele
clara escureceu com o passar dos anos ao sol e os seus olhos cinzentos, por
vezes, tinham um tom de azul, o cabelo
era castanho claro e comprido, como era o estilo, e mantinha a barba e o bigode bem aparados. Maria era uma
jovem graciosa, extremamente bonita, deliciosamente bem-apessoada. A aparência
era pequena, de pele clara e tinha olhos castanhos brilhantes e cabelo castanho
em cascata.
Ambos nasceram em famílias
respeitadas da classe alta, inteligentes, bem-educados para a época, e foram os
melhores amigos durante muitos anos, antes de se casarem. Tinham uma família
grande e feliz, e depois de uma vida longa e plena, deixaram os seus corpos e
mudaram-se para vidas de serviço a Deus, noutros lugares deste Universo, no
entanto, o poder de sua energia de Amor e Luz, está sempre com as almas da
Terra, assim como noutros lugares.
Mas estou a adiantar-me
muito para além do Evangelho de São Mateus. Quando jovem, comecei a escrever um
diário de encontros interessantes e as minhas notas antes de conhecer Jesus, e
as que registei mais tarde, eram destinadas a servir, apenas, como referência e
leitura de prazer na minha velhice.
Os meus registos não
começaram com a linhagem desde Abraão até José, o pai de Jesus, mas uma vez que
o Evangelho de São Mateus faz essa referência, vou falar sobre isso. Alguns
meses antes de conhecer Jesus, a genealogia foi-me mostrada por um homem que a tinha
copiado a partir de outro registo, etc., etc. Coloquei no meu diário a lista que escrevi com a nota que me foi transmitida,
de que a exactidão da mesma não podia
ser verificada. Não era uma sociedade muito culta, assim, as tradições e as lendas
foram transmitidas de geração em geração, e era habitualmente percebido que os
relatos eram muitas vezes embelezados, ou certos detalhes esquecidos, pelos sucessivos
contadores de histórias. Mesmo assim, tornou-se na "história" bíblica.
Em seguida, no Evangelho de
São Mateus surge: "Agora, o
nascimento de Jesus Cristo foi assim: Quando Maria, sua mãe, foi desposada por
José, antes de se juntarem, foi-lhe dada a dádiva do filho do Espírito
Santo." .... "José não a
conheceu até que ela deu à luz o primogénito
dela e deu-lhe o nome de Jesus." Esse nome não era nenhum dos mencionados
nos meus registos, e por que seria? Não encontrei Jesus senão muitos anos mais
tarde, e nem ele nem seus pais, nunca me referiram nada disso. No entanto, essa
afirmação foi-me atribuída e foi escrita
da mesma forma nos outros evangelhos para substanciar a versão da Igreja
Católica, sobre o nascimento de Jesus.
Além disso, todas as minhas
notas eram àcerca de Emanuel, o nome que todos lhe chamavam. Não sei por que
foi decidido que na Bíblia, o seu nome deveria ser Jesus, e é estranho, ou
talvez, por descuido, que este nome foi referido nesse capítulo. "... E
será chamado pelo nome de Emanuel." Referi-me sempre a ele como Jesus,
devido a ser conhecido por vós, por esse nome.
Foram realmente tempos duros e cruéis. O abate
de bebés e de crianças do sexo masculino foi verdadeiro – embora não tenha
apontado no meu diário - e também a fuga
da família de Jesus para o Egipto e o regresso à pátria, quando já era seguro.
Registei o que me disseram sobre as suas experiências nessa altura, bem como
inúmeras outras notas sobre a família durante as inúmeras noites agradáveis
que passei com Jesus, com os seus irmãos e com seus pais. Muitas vezes, Maria
Madalena também estava lá e as conversas eram animadas. Falávamos em aramaico,
ocasionalmente em grego para uma expressão precisa, e havia muito riso, porque
não falávamos sempre de assuntos sérios. Jesus ouvia com atenção quem falava, e vi, muitas vezes, os seus olhos
brilharem, quando Maria falava, animadamente, sobre um ou outro assunto.
Como professor de estudantes
elementares e avançados, a tempo parcial - na
ocasião não havia a palavra tutor - o mais próximo que cheguei à profissão de cobrador de impostos foi conhecer Jesus numa rua onde os homens estavam muito ocupados
na recolha e contagem de tabelas. Reconheci-o a partir de um pequeno grupo que
tinha encontrado, por acaso, na noite anterior,e assim sendo, cumprimentei-o. Ele
convidou-me a acompanhá-lo, o que fiz, e conversamos enquanto caminhávamos. Foi
assim que referi o nosso encontro,
juntamente com a descoberta de que ambos gostávamos de desportos aquáticos e
tínhamos um conhecimento mútuo e Jesus disse que, recentemente, tinha começado
a falar em público. Esse foi o ponto, no meu diário, em que começaram as minhas
notas sobre a nossa amizade, e registei-as na primeira pessoa - porque relatava
a minha experiência.
No entanto, de acordo com o
evangelho segundo S. Mateus: "E
Jesus, passando adiante, viu um homem chamado Mateus, sentado a receber
impostos, e disse-lhe: ‘Segue-me.’ Então ele levantou-se, e seguiu-o."
Evidentemente, não ocorreu a
quem mudou as minhas notas que as pessoas pudessem achar muito estranho que Mateus fosse escrever de maneira tão
incompetente e tão pouco sobre uma experiência que mudou a sua vida e é muito
estranho que o nosso encontro fosse referido depois do "Sermão da Montanha", que anteriormente "
Eu " tinha escrito em São Mateus. Porém, não explica porque sou mencionado
como o cobrador de impostos que se tornou discípulo.
Jesus não nos referiu como
discípulos. Depois de tornar-se conhecido pelos seus ensinamentos, alguns no
Sinédrio, começaram a referir-se às pessoas que assistiram às reuniões onde ele
falou, como sendo os "seus
discípulos." Quanto aos doze homens a quem a Bíblia dá essa designação, Jesus
conheceu cada um de nós nas suas viagens à volta do Mar da Galileia e fizeram-se amizades, mas ele não pediu a nenhum
de nós para abandonar os nossos meios de subsistência e "segui-lo". Tive
a sorte de viver perto dele, o que me proporcionou o prazer da sua companhia,
com muito mais frequência do que os outros "discípulos" poderiam
passar com ele.
Segundo o Evangelho de São
Mateus: "Jesus enviou estes doze discípulos e ordenou-lhes: ... “Curai os enfermos, limpai os leprosos,
ressuscitai os mortos, expulsai os demónios." Isso confere-nos capacidades
que nenhum de nós tinha! Mas estavamos
cientes das capacidades de Jesus e como as tinha adquirido, então, quando estávamos
num passeio de barco, não tinha nenhuma razão para colocar no meu diário, ficamos
"maravilhados", pois "até os ventos e o mar lhe obedeciam!" e, efectivamente, não
referi.
No Evangelho de São Mateus,
após Jesus ter encontrado dois homens "possuídos
pelos demónios", expulsou e colocou os ditos demónios num rebanho de
suínos que "correram violentamente
através de um despenhadeiro para o mar, perecendo nas águas." ....
"E eis que toda a cidade saiu ao
encontro de Jesus. E quando o viram, rogaram-lhe que se retirasse da sua costa."
Como Jesus referiu esta passagem, foi que, depois de ter levado à luz, as
entidades que estavam a atormentar as mentes desses homens, continuou o seu
caminho solitário, até que me encontrou,
e foi assim que registei o meu relato
deste incidente.
A versão do evangelho de
Jesus a passar quarenta dias no deserto, onde recusou ser tentado pelo diabo, é uma
elaboração terrível da nota breve escrita no meu diário: Jesus gostava de passar algum
tempo em comunhão com a Natureza, onde podia falar com Deus ou meditar sem
distracção e, como todos os que o
conheceram bem, eu respeitava-o, mantendo-me à distância.
O que ficou conhecido como o
"Sermão da Montanha" foi a compilação das minhas anotações, feita por
alguém, sobre as numerosas pequenas reuniões onde Jesus iria falar, as pessoas
iriam fazer perguntas e ele iria responder - houve muita interacção desde o
início. Mas como a palavra dos seus ensinamentos se espalhou e as multidões
cresceram, as pessoas escutavam sem interromper e ele falou sobre muitas das
coisas que se tornaram o "sermão". Não o designei dessa
maneira. Jesus não era um pregador, mas sim um professor que tinha a paixão de partilhar
os seus conhecimentos. Ele sabia que
era o que deveria fazer, e essa foi a grande diferença entre ele e todos os
outros – a sua mente consciente esteve sempre
ligada à sua alma e viveu de acordo com ela.
O sermão preserva boa parte
da sua sabedoria e iluminação e claro que estou satisfeito com isso, mas não
inclui alguns dos seus ensinamentos importantes observados no meu diário, como
o propósito das vidas múltiplas; inseparabilidade de todas as almas; Deus é
tudo o que existe no mundo - as pessoas, os animais, as plantas, as águas, o ar
e a terra são partes dele e são sagradas para ele. Jesus não registou nenhumas
notas sobre os seus ensinamentos e estava satisfeito por eu tê-lo feito.
Mas, nos meus diários, tudo
o que pode minar a autoridade dos líderes corruptos não foi incluído no
evangelho de São Mateus e, muito do que está lá mencionado, não provém dos meus
registos. Nunca ouvi Jesus dizer que ninguém "... estará em perigo do fogo do inferno," ou "... todo aquele que casar com a que está
divorciada, comete adultério." Falou como os pensamentos e os actos
piedosos beneficiam vidas, e não o comportamento "vergonhoso" - que seria de julgamento e contrário ao que ele disse
às pessoas: "Não julguem, para não
serem julgados." Jamais o ouvi falar dos pecados serem perdoados - ele
disse que "pecado" era um erro de valores ou de acções e referiu
muitas vezes aos ouvintes, a importância de perdoarem os outros. Não teria
dito: "Não pensem que vim trazer paz
à terra; não vim trazer a paz, mas a espada"- o que estava em conflito
com todos os seus ensinamentos.
As "parábolas"
soam como se Jesus estivesse a falar zangado. Nunca durante as inúmeras vezes
em que esteve presente em reuniões, grandes ou pequenas, ele fez isso. E, ao
contrário das parábolas, falou sem rodeios e com clareza para os ouvintes
entenderem - ele queria esclarecer, e
não deixar as pessoas perplexas. Foi
acidental - ou, mais provavelmente, por desconhecimento do que ele queria dizer
- que os que mudaram tão drasticamente as minhas anotações deixadas no "Vós sois a luz do mundo", "Deixem brilhar a vossa Luz” ... e muitas
das suas outras referências à Luz.
Mencionar todas as disparidades
entre os meus registos e o evangelho oficial de São Mateus exigiria o meu
comentário a todo o evangelho, mas as adições mais críticas são a "última
ceia", a crucificação e a ressurreição de Jesus. É possível que a ceia
possa ter derivado das minhas anotações sobre um dos raros momentos em que
Jesus e nós, os doze, estivéssemos no mesmo lugar e tivesse havido um
esplêndido jantar de comemoração. Foi depois dele e Maria Madalena terem casado
e ela também estava lá, mas foi muitos meses antes da data em que a
crucificação é reivindicada como tendo acontecido. Jesus não realizou o serviço
que ficou conhecido como "sagrada comunhão", ou disse: "Em verdade vos digo, que um de vós irá
trair-me", e tudo a partir desse ponto, no evangelho de São Mateus,
também é pura falsidade inventada.
Meses depois, registei o que
ouvi a dois homens a discutir perto do templo: O Sinédrio pensou que crucificando
Jesus faria dele um mártir e daria um impulso aos seus ensinamentos, então
decidiram açoitá-lo e expulsá-lo do país – isso iria desacreditá-lo aos olhos
do povo, e eles esquecer-se-iam rapidamente dele.
Quando perguntei a
Jesus, ele disse que não podia evitar ser espancado e banido - e como anotei no meu diário, percebi que
ele sentia que era importante deixar isso acontecer. Fê-lo, e logo em seguida,
ele e Maria Madalena partiram para o Extremo Oriente, onde ele sabia que seriam
bem-vindos. Em várias das nossas primeiras conversas, tinha-me falado sobre os seus
anos de juventude lá, onde aprendeu com os mestres como executar o que a Bíblia
chama de "milagres", mas como disse Jesus às multidões, tudo o que
ele podia fazer, eles também podiam.
No decorrer dos anos, mantivemos
contacto através de cartas ocasionais e quando vinha alguma carta dele, eu
mencionava-a no meu diário - até então havia dezenas. Encontrar novos alunos
exigia que me deslocasse, de tempos a tempos, o que oferecia ampla oportunidade
de conhecer pessoas que ouviram dizer que eu conhecia Jesus e que queriam ouvir
falar dos seus ensinamentos. De vez em quando via Lucas, que às vezes tinha notícias
sobre algum dos outros "discípulos", mas a nossa ligação comum era
Jesus, e depois dele ter partido, era
natural que todos continuassemos os nossos caminhos separados.
Depois da minha morte,
em idade avançada, o estalajadeiro vendeu a minha secretária, onde guardava os meus
diários. Eventualmente, caíram nas mãos de alguém do governo e, antes de serem
queimados, deram origem ao Evangelho Segundo São Mateus.
De
modo algum o que vos disse diminui, nem um pouco, o poder de Jesus ou dos seus
ensinamentos precisos! A verdade da
sua vida - ele tinha esposa e filhos, e
tinha desejos, ideias, esperanças, amigos, oposição, decepções, sofrimentos e
momentos alegres, como as outras pessoas - honra muito mais os seus
ensinamentos do que a falsa alegação da religião, de que ele era o "único
filho de Deus."
Nem tudo o que disse significa, que as pessoas que acreditam
que a Bíblia é a Palavra de Deus, estejam diminuídas de bondade de coração
- apenas estão mal informadas. Cada alma
tem o seu próprio caminho para a Luz da verdade e não há limite de tempo - a
vida da alma é eterna. Se as pessoas que vocês amam ternamente não estão no
mesmo caminho que vós, continuem o vosso confiadamente, e respeitem o seu
direito divino de escolher o caminho delas.
E agora, amada família da
Terra, falo de novo em nome de todos desta
estação. Estamos ao vosso lado, a cada momento, em espírito e com amor
incondicional.
AMOR e Paz
Suzanne
Ward
[Nota da Suzy: Por favor,
não peçam para colocá-los numa lista de
distribuição de mensagens. Se pretendem receber as mensagens directamente, por
favor, juntem-se ao grupo - o link da Yahoo
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